Mais da trajetória
de Francisco
Megale
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Em 1939, Francisco Megale graduou-se em Medicina Veterinária na Escola Superior de Agricultura e Veterinária em Viçosa.
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Entre 1948 e 1949, formou-se no curso de Medicina Veterinária e Patologia Animal ministrado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, para estudantes pós-graduandos.
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Obteve em 1955 o título de Magister of Sciences, (mestrado em Reprodução Animal) na Universidade Cornell, com a tese: Peritoneoscopy in the cow, orientado por Dr. Kenneth McEntee.
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Fez um curso de pós-graduação na Universidade de Guelph, em Ontário, Canadá, sobre congelação, tecnologia e patologia de sêmen, e doenças dos órgãos genitais, na década de 50.
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Concluiu seu doutorado em Patologia e Clínica Médica dos Animais Domésticos no ano de 1957, na Universidade Federal de Viçosa, com a tese Peritoneoscopia aplicada ao exame dos órgãos genitais internos da ovelha e da cabra.
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Retornou à Universidade de Guelph em 1963 para um período de 6 meses como convidado especial do Dr. C.V. Barker, chefe do departamento da universidade.
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Na Alemanha, fez um curso intensivo sobre doenças, Reprodução, Zootecnia e Nutrição de bovinos.
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Trabalhou em locais como o Centro Agropecuário da Secretaria da Agricultura, como veterinário, na Fazenda-Escola de Florestal, no Clube Hípico de Belo Horizonte como chefe do Serviço Veterinário e também no Instituto Mineiro de Aftosa como responsável técnico.
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Mais tarde, entre 1971 e 1972, foi convidado pela Universidade de Cornell, onde realizou seu mestrado, para atuar como professor visitante do departamento de Medicina Veterinária, Obstetrícia e Cirurgia de Grandes Animais, participando de um programa de participação técnica em Fisiologia da Reprodução.
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Na década de 80, foi professor visitante na Universidade da Flórida por quase 1 ano.
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Foi professor titular do departamento de Veterinária da Universidade Federal de Viçosa (UFV) de 1984 até 1990 quando se aposentou, pouco antes de falecer em julho de 1992.
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Megale teve mais de 65 trabalhos publicados e cerca de 15 artigos de pesquisa, como autor, co-autor e colaborador, publicados no Brasil. Teve também alguns trabalhos publicados nos Estados Unidos, como é o caso do artigo Peritoneoscopy in the cow: visualization of the ovaries, oviducts, and uterine horns publicado na revista The Cornell Veterinarian, em 1956, um ano após a conclusão de seu mestrado.
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Como professor, prestou vários serviços à diversas instituições brasileiras, como a Universidade de Ciências Agrárias de Jaboticabal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Delegacia Federal do Ministério da Agricultura em São Luiz do Maranhão, dentre outras.
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Recebeu o título de professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais em 1988.
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No ano seguinte houve a inauguração do Centro de Inseminação Artificial Professor Francisco Megale na Escola de Veterinária da Universidade de Goiânia, em sua homenagem.
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3 anos após seu falecimento, o Colégio Brasileiro de Reprodução Animal – CBRA criou o prêmio FRANCISCO MEGALE visando homenagear sua memória como mestre e líder inesquecível da Medicina Veterinária e convidou sua esposa, então viúva, para fazer a entrega pela primeira vez deste prêmio ao ganhador numa cerimônia solene de abertura do 11º Congresso Brasileiro de Reprodução Animal no Minascentro, em BH, no dia 10 de junho.
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Foi convidado pelo decano da Faculdade Nacional de Medicina Veterinária da Universidade Autônoma Gabriel René Moreno de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, para assessorar a Coordenadoria Geral na reestruturação da faculdade.
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Participou ativamente de inúmeros congressos e afins no Brasil, e em países como Itália, França, Polônia, Espanha e Estados Unidos.
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Recebeu inúmeros reconhecimentos, medalhas, títulos, pelos relevantes serviços prestados à classe e à Medicina Veterinária, em Reprodução Animal.
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Atuou como professor na Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais entre os anos de 1942 e 1984. Depois de se aposentar da Escola, voltou a ser professor em Viçosa, local onde se graduou, e permaneceu até 1990, 2 anos antes de vir a falecer.
